Falar a esmo
e de si mesmo dar
à paisagem
ir-se
ao outro
ao horto guardado
cultivado para ser
de outro.
Um horto repleto
de silêncios e sons.
Penetrar ausências, fazer-se
presente
e já não mais pertencer-se
e ainda sim
ser de si mesmo
a esmo na paisagem
que não é sua e é
ao mesmo tempo sua
pois que lhe penetra.
Ser outro
e ser um
com todo o resto.
Lindo Bozó. Vou entregar este presente ao meu pai. Obrigado amigo.
ResponderExcluir