Descobrir-se é navegar eternamente.
Cria-se do havido
um novo ser vivificado.
quebra a casca
e sai o novo ser que se vislumbra
e que uma vez vivente
busca a si mesmo deslindar.
Do gen imaturo
um maduro ser se manifesta.
Maduro ao ponto de cair
e dar-se conta
e dar-se conta
de que está sempre num eterno recomeço.
Brasília, 1986.
E o que é isso senão a vida, diariamente, não é?
ResponderExcluirMuito bonito o poema, Osvaldo.
Beijos.